sábado, 18 de abril de 2015

Exibição do filme e Lançamento do livro MAR ME QUER de Isabella Souza Nicolas


         Fomos convidados pela Marina Bruschi, velejadora e coordenadora do Museu Nacional do Mar, para exibição do filme e lançamento do livro MAR ME QUER da jornalista carioca Isabella Souza Nicolas. O evento ocorreu nessa sexta-feira à noite e reuniu um seleto grupo de entusiastas da vela e do mar.

         Marina, uma anfitriã exemplar, logo da nossa chegada fez questão de nos apresentar à Isabella. Pessoa simpaticíssima, Isabella atendeu a todos com seu carisma e extroversão, interessando-se por cada um que lhe abordava e, educada, perguntava de onde cada qual tinha vindo ou parte de sua história, interessando-se genuinamente e deixando assim, os convidados bem à vontade. E foi nesse clima descontraído e informal que o evento foi conduzido, inclusive Isabella, logo que entrou na sala do Museu que dá acesso ao auditório, ficou encantada com as baleeiras catarinenses e a sala feita especialmente para elas e sua história, que pediu à Marina para que o filme fosse exibido ali mesmo, em meio aos barcos; lugar muito oportuno, sem dúvida.

         Naturalmente comunicativa, nos contou várias histórias de bastidores muito interessantes. Confidenciou que a única equipe brasileira a participar de uma edição da Volvo Ocean Race com o barco Brasil 1, teve o orçamento de apenas um terço comparado às outras equipes, fato impressionante que evidencia a garra do Capitão e um dos maiores medalhistas olímpicos do mundo, Torben Grael, à frente do time de persistentes e experientes velejadores que conseguiram um feito elogiável e digno de orgulho aos brasileiros, um honroso e incrível 3º lugar geral no maior evento náutico do planeta.

         O livro e documentário traçam um fio histórico que liga os motivos de nosso “descobrimento” até o panorama da Vela atual passando pelos anos românticos e também vitoriosos de um esporte que teima em manter-se elitista, pelo menos na visão do populacho, fato esse que não agrada a classe e nos intriga quanto ao fato de termos um litoral imenso e tão pouco utilizado, ou no máximo, subutilizado, pois o brasileiro vai até a arrebentação para pegar uma onda e então retorna até a praia. A Vela, um esporte acessível desde a classe média baixa, mas que não desperta ainda interesse é realmente uma incógnita analisada no filme, porém sem resposta plausível.

         Sem sombra de dúvida uma noite memorável que acrescentou sobremaneira culturalmente ao público presente e que só reforça imensuravelmente o papel de propagador do saber e cultura marítima, o Museu Nacional do Mar, desde o transeunte despretensioso até o ávido e interessado visitante que quer agregar à sua bagagem cultural e, porque não, espiritual.

         Nossa família parabeniza a iniciativa, dedicação e organização do evento na pessoa da Marina Bruschi, agradecendo a oportunidade ímpar de conhecer Isabella Nicolas, importante sistematizadora da história da Vela no Brasil e incentivadora de tão nobre filosofia de vida.


         Bons ventos desde a Babitonga e até a próxima postagem!




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